LIBERTE-ME SEPULTE-ME duo MarcosOlavo e DalvaLúcia

Dueto de Dalva Lúcia e MarcosOlavo

LIBERTE-ME SEPULTE-ME

**MARCOSOLAVO

A terra tombada da mão usada,

Pelo o amor de madrugada,

No olhar sincero da sede,

Com as portas abertas do século.

A infeliz hora esmagada à solidão,

No abraço forte do desespero,

Sangrando em tinta vermelha,

Na parede que as cores se vão.

Palavras sem sentido batem,

Cortando na voz do tormento,

Achando que não sente nada,

Respondendo tamanha velocidade.

A culpa pode ser cega,

No gole do melhor vinho,

Banhando o amor em noite fria,

Sorrindo na cama com lençóis brancos.

Na corrida do suplico a dois,

Da fera dessa mulher que é,

Cavando a nossa lacuna,

Em uma tristeza aprisionada.

** DALVA LÚCIA

Não sou terra devoluta meu amor sempre foi teu

Meu corpo em febre delira só você sacia minha sede

As portas estão abertas janelas escancaradas

Minha’lma chora e sangra a solidão tua saudade

Para você nunca fui nada?Não me queres mais?

Responda amor meu! Qual é a culpa minha?

Fale! Diga! Escreva!Com letras concretas

Eu te suplico! Sepulte-me em cova funda

Liberte-me dessa insana dúvida

Rasgue os nós que me aprisiona

Obrigado!Poeta MARCOSOLAVO pela honrra de sua amável

e lírica interação.

DalvaLucia e MarcosOlavo
Enviado por DalvaLucia em 21/05/2012
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