ENQUANTO HOUVER POESIA (DUETO)
1 - Isis Dumont
Enquanto houver poesia,
Há beleza nos encontros.
Há magia nas palavras.
E nos versos há encantos.
Haverá sensibilidade
Para conter muitos prantos.
1- Antonio Tavares de Lima
Não é só sensibilidade,
Que vai conter muitos prantos,
A mão de Deus é preciso,
Para conter os encantos.
A poesia não faz
O bem em todos os cantos.
2- Isis Dumont
Enquanto houver poesia,
A chuva cai colorida.
A noite serve de tela
Para a pintura da vida.
O céu beijará a terra,
Que se renderá, comovida.
2- Antonio Tavares de Lima
O céu beijará a terra
Se o bom Deus bem quiser,
Não é só a poesia
Que faz sozinha o mister,
Precisa que Deus assopre,
Veja você se puder.
3 - Isis Dumont
Enquanto houver poesia,
O sol bordará as tardes.
As estrelas nos vigiam
Pelas praças das cidades.
Os amores são mais intensos,
E eternas as amizades.
3- Antonio Tavares de Lima
O sol bordará as tardes,
Sendo de Deus a vontade.
Os amores mais intensos
Não rondarão a cidade,
Só com a graça de Deus,
Porque não tem vaidade.
4- Isis Dumont
Enquanto houver poesia,
O bosque acolhe os amantes.
O vento da madrugada
Traz os amores distantes.
E junto às fontes sonoras,
Se amarão como antes.
4- Antonio Tavares de Lima
Pode haver mil poesias
Que não vale nada não,
Os amores bem distantes
Estes nunca se verão,
Só com Deus Onipotente,
Querendo meter a mão.