AO CORAÇÃO
Ao coração que vive doutro lado
Procuro me conter, mas não é certo
Se porventura ouvisses meu chamado
Saberias que de ti, estou por perto
Não basta-me viver sem ser amado
sentir minh’alma perdida qual deserto
E tampouco morrer sem ser notado
Sofrendo desse amor, insano, incerto
O desamor meu peito não suporta
Basta-me teu afeto benfazejo
Qual aroma de perfume que conforta
Na conclusão deste, não cabe o pejo
Perto ou longe, esse amor me reconforta
Morro de te amar, senão de desejo.
Acácio/Moly