Abismo ( Marcus Catao & Débora Acácio )
Abismo
(Marcus Catão)
Hoje, mais do que nunca,
Vejo com clareza a inconsistência
E a incoerência do ser humano,
Quer nas emoções, quer nas atitudes
Sentimentos que são contrariados,
Abafados pela egocêntria.
Na frieza de uma pseudo_razão
Que debela o calor do coração
Sufocando a beleza da alma.
Na ambiguidade das ações
Que anulam as respostas do outro
Deixando um vazio imenso,
Um abismo que separa
E neste conflito, nesta insegurança
Os dois saem feridos, magoados,
Um mais do que o outro,
Talvez o mais sensivel
Ou talvez mais fragilizado...
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Abismo
( Débora Acácio 19/04/2012)
Hoje percebo que somos autores
De nossas próprias dores
De nossos sorrisos
De nossas cores e alegrias
Nossos sentimentos além de intensos
São contraditórios
Porque metade tende a querer saber
E a outra na ignorãncia permanecer
Se em torno do conhecimento
Assim procedemos nas emoções
Muito nos perdemos,
Lamentamos sofremos
Seja por uma racionalidade
Desconcertante criando um abismo
Entre o querer e o poder.
O ser e o ter
Abismo esse que nos atrae
Que nos faz ficar no topo
De nossos sensações
Limitando nosso prazer, nosso sentir
Sem querer magoar
Sem saber algumas vezes até mesmo
Onde ir