Dueto 57: Formas de te ver! Armindo Loureiro & SOL Figueiredo
Formas de ver…
E quando me dizias que eras feia
Eu te respondia que era a brincar
Já que em ti o meu amor se enleia
Da única forma em que eu sei amar
Conheço-te mesmo na escuridão
Tens um corpo maravilhoso
Podes não crer mas é a minha opinião
E com ela eu fico bastante vaidoso
Podem até me considerar palhaço
Por esta forma como gosto de ti
Que continuarei a dar-te o meu abraço
Já que és bela tal e qual eu o vi
Durmo sonhando contigo
Nessa beleza tão estranha
E se te digo que sou teu amigo
Podes crer que não é manha
Gosto de ti por seres assim
Por toda a tua sensibilidade
Foste a única que te deste a mim
Aquela que em mim criou saudade
Ao meu lado podes dormir descansada
Encostada ao peito que te dá guarida
Nesta amizade em mim enraizada
E minh’alma por ti jamais será ferida
Armindo Loureiro – 10/04/2012 – 18H55
Formas de te ver!
E quando me dizias que eu era linda,
Nem sabia o quanto serias tão belo,
Delicado e generoso e ainda,
Perfeito em poesia, a qual é nosso elo!
Olho-te com meu olhar de tanto te amar,
Com a tal emoção que vem do coração,
Olhando para além da estrelas e do luar,
É lá, onde tu estás, meu amado, ó paixão!
Assim que meu coração está a te ver,
Sem tua presença já não sei mais viver,
Busco o momento, no teu firmamento...
Vou procurando olhar-te, meu amor,
Daqui sinto até o teu cheiro e sabor,
És o mais que perfeito dos sentimentos!
© SOL Figueiredo – 10/04/2012 – 17:25h