Sem Você é Chuva Fria/DuoDalva Lucia/Leonel Santos

SEM VOCÊ É CHUVA FRIA

Dueto de Dalva Lucia e Leonel Santos

Pela vidraça vejo a chuva caindo lá fora

Fria como o temporal de minha’lma

Acordei sem saber se já é dia

Sou anjo caído sinto minha’lma sangrar

Ora, queda é incidente não modo de vida,

E o frio labora valorizando o calor;

A noite da alma pode ser esquecida,

Quando enfim nascer o astro do amor

Sem teu amor me perco em desatino

Na solidão e ilusão que me acompanha

Vem amor! Aquecer meu corpo que te chama

Trazer o sol fazer meu dia despertar.

Não há pedido que uma mão não conduza,

E a solidão só vive um pouco, até morrer;

O chamado da alma palpita sob a blusa,

Um calor insensato que quer mais aquecer.

No teu amor trafego em noite fria

Minha’lma desnuda te pede clama-te

Traga-me teu amor cheio de malícia

Nessa sede de amor sugar-te-ei em fúria.

Teu noturno caminho na senda do desejo,

Vestindo alma nua de um “vem pra mim”,

Até a malícia, assim, inocente a vejo,

E a fúria de se dar, não é nada ruim.

Sem teu amor minhas noites são de chuva

Chuva fria! E o dia nem sequer amanhece.

Sem teu corpo meu desejo não adormece

Vem amor! Com tua fúria rasgar a minha roupa.

Farei tudo que puder pra te dar a lua cheia,

E trazer tanto alento que seja aurora;

Mas, ninar teu desejo o meu não anseia,

Antes, romper a tampa da caixa de pandora

Obrigado poeta Leonel! Honrra-me sua amável interação