Dueto 38: Solar! SOL Figueiredo & Marcos Loures
SOLAR
Sol, este é meu nome e até sou assim,
No amor, amante, por baixo do lençol,
Não saberia se seria bom ou ruim,
Talvez flamejante, como um paiol!
Tu sonhas comigo sempre atuante,
Sou tua eterna luz, luz de farol,
Iluminando tua vida, de hoje em diante...
Errante, tua amante... Cai no teu anzol!
Ora, ser a tua sereia, ou caracol,
Enrolando-me em tua teia, ó atol,
Tal qual um coral fora corrente!
Ter teu amor tatuado no coração,
Fazendo desse sonho uma oração,
De nosso amar tão incandescente!
© SOL Figueiredo – 19/03/2012 às 22:10h
Nas tramas de uma chama que consome
E gera nova frágua em noite intensa,
O quanto se deseja recompensa
E mata dos anseios toda a fome,
Jamais se imaginasse quem o dome,
Amor que na verdade sempre vença
E a cada nova insânia mansa ou tensa
Timão dos meus saveiros sempre tome.
Teus raios me tocando, doce e ardente,
Na louca fantasia sem juízo,
Abrindo a cada gozo o Paraíso,
E nisto toda a fúria em paz se sente,
Bem mais que meramente algum prazer,
Mergulho inteiramente no teu ser.
Marcos Loures – 21/03/2012