MULHERES - magda celeste - billy brasil
MAGDA CELESTE – BILLY BRASIL - 01-03-2012 – 19,52 hs.
Mulheres sofridas...
Roupas surradas, amassadas, descoloridas.
Nas faces, rugas de preocupação...
Na mente os filhos, netos, com o suado pão.
Magras, dizem até que são doidas varridas, pernas finas...
Barrigas avantajadas, arcadas pelo desprezo e dor.
Não tem esperanças de ter uma casa,
E na vida, perderam o tempero, o sabor.
Precisam de tudo, amor, carinho, atenção...
Conversas pra contar todos os dissabores.
Aprenderam tão cedo, que a vida é dura, cruel, uma grande luta,
Pedem e imploram não se importam com a humilhação.
Ainda assim, é difícil nem sempre garantem o sustento...
São escravas, que certos patrões impõem, na forma de alimento.
Atendidas por pessoas que passaram por mazelas,
E esquecidas, julgam estar fazendo favor a elas.
Mulheres sem sorte seguem fortes, superando dores,
Heroínas, ganhando o pão para suas famílias, sem cores.
Seus homens quase sempre muito mal agradecidos
Maltratadas por vagabundos que jogam, e bebem
Trabalham por seus filhos que nada fazem, mas comem,
Pelos netos pequenos, e passam necessidades todos os dias.
E essas mulheres agradecem a vida pelo pouco que ganham e o que tem
Encontram forças pra revolta e o amor e ainda dizem sorrindo
Sou pobre, mas sou feliz, sou honesta, que bom que ainda estou viva
E agradece ao pai, pela vida, e por mais esse dia.
Deitam e dormem, na esperança de um novo dia, que vem surgindo.
MAGDA CELESTE – BILLY BRASIL - 01-03-2012 – 19,52 hs.
Mulheres sofridas...
Roupas surradas, amassadas, descoloridas.
Nas faces, rugas de preocupação...
Na mente os filhos, netos, com o suado pão.
Magras, dizem até que são doidas varridas, pernas finas...
Barrigas avantajadas, arcadas pelo desprezo e dor.
Não tem esperanças de ter uma casa,
E na vida, perderam o tempero, o sabor.
Precisam de tudo, amor, carinho, atenção...
Conversas pra contar todos os dissabores.
Aprenderam tão cedo, que a vida é dura, cruel, uma grande luta,
Pedem e imploram não se importam com a humilhação.
Ainda assim, é difícil nem sempre garantem o sustento...
São escravas, que certos patrões impõem, na forma de alimento.
Atendidas por pessoas que passaram por mazelas,
E esquecidas, julgam estar fazendo favor a elas.
Mulheres sem sorte seguem fortes, superando dores,
Heroínas, ganhando o pão para suas famílias, sem cores.
Seus homens quase sempre muito mal agradecidos
Maltratadas por vagabundos que jogam, e bebem
Trabalham por seus filhos que nada fazem, mas comem,
Pelos netos pequenos, e passam necessidades todos os dias.
E essas mulheres agradecem a vida pelo pouco que ganham e o que tem
Encontram forças pra revolta e o amor e ainda dizem sorrindo
Sou pobre, mas sou feliz, sou honesta, que bom que ainda estou viva
E agradece ao pai, pela vida, e por mais esse dia.
Deitam e dormem, na esperança de um novo dia, que vem surgindo.