HAVERÁ UM TEMPO - Marcus Catão & Débora Acácio
Haverá um tempo
< Marcus Catão & Débora Acácio>
Nunca me vendi
por coisas ou bens
Por dinheiro ou poder
Mas o amor tem seu preço
Paguei caro por ele
Minha alma, minha vida
/*
Haverá um tempo
Em que perceberemos
Que desta vida só levaremos
Tudo que tange o sentimento
E tudo material uma ilusão
Profundo tormento
*/
Na troca ganhei tristeza,
uma imensa saudade,
Um vazio, uma solidão
Que me fez arrastar
Até o fim dos meus dias
O cadáver dos meus sonhos
/*
Haverá um tempo
Em que perceberemos
Que se aqui muito amamos
E esse amor por algum motivo ruiu, partiu
Para a verdade da vida nada perdemos
Apenas momentaneamente nos foi, para
Redenção e aprendizado, modificado
E que na mágica da vida
Na esperança sentiremos a recompensa
*/
Talvez seja loucura
Como este amor é eterno
Em outras vidas
Escolherei você para amar
E ser minha mulher
Será uma constante
Na matemática uma periódica
Que se repetirá infinitamente
/*
Haverá um tempo
Em que perceberemos
Que todo amor será eterno
Enquanto exista carinho, respeito e compreensão mutua
Que na questão do sentimento não existe explicação
Só louco tenta tal intento
E quanto tenta se perde no lamento
Por se ver vencido pelo sentimento
*/
Sem esperança para esta vida
Espero que haverá um tempo
dentro do espaço eterno
Que seremos felizes
Sem dor, sem tristeza
Sem solidão, sem saudade
Sem passado, só presente
Presente eterno de muito amor
/*
Haverá um tempo
Em que perceberemos
Que em questão do amor
O que menos importa é tempo
Pois sempre será conjugado o presente
Que não existe dor uma vez que
O seu amor estará trabalhando pelo seu bem estar
Que não existe solidão uma vez que
O seu amor será sempre a sua fiel companhia
E quando existir á distância
A saudade será o elixir para diminuir a ansiedade
E quando existir passado
A certeza irá sempre alimentar a esperança
De viver um grande amor.
Os meus mais sinceros agredecimentos a poetiza Débora
Acácio - Marcus Catão