Pretérito Presente II
(14-03-09)
Mais um ano se passou
Pensamento te furtou
É ele que me brinda
Nos anos de minha vida
Que surge espontâneo ainda agora
Mesmo em pensamento não abandona
Regozijos febris e levianos de outrora
Feitiços, calipígios vem a tona....
É no amor sincero que brindamos
Crianças, inocentes, cortejamos
Aprendendo hoje e nunca a ser
A loucura desvairada de não pertencer
Pois não se pertence que é uno
Daqui ao sul é caminho insano
Minha alma mira caminhos de juno
Cada bairro, cada rua, é tão profano...
Desde o dia em que me fui
De todo é certo e justo que não
Faz-me então severo castigo
À sombra do sorriso que construí
E vejo Deus não foi em vão
Mas ainda é por ele que vivo
São cinco anos do eterno escolhido
Em bolhas de espumantes lembramos
Daquele que me traz ali tolhido
Com a mesa linda que preparamos...
Flores só a elas imaginam
Íntimos afagos nos esperam
Sabem um pouco da vida
E nela então perseveram
São delírios que frutificam?
Não... são beijos de covardia
São galhardos sentimentos
Elegantes, juvenis, “rubrescer”
Ou brancos de além mar
É insano, soberanos galanteios
Perde um ao outro ao deitar
Tardará, pois, o momento de morrer...
(14-03-09)
Mais um ano se passou
Pensamento te furtou
É ele que me brinda
Nos anos de minha vida
Que surge espontâneo ainda agora
Mesmo em pensamento não abandona
Regozijos febris e levianos de outrora
Feitiços, calipígios vem a tona....
É no amor sincero que brindamos
Crianças, inocentes, cortejamos
Aprendendo hoje e nunca a ser
A loucura desvairada de não pertencer
Pois não se pertence que é uno
Daqui ao sul é caminho insano
Minha alma mira caminhos de juno
Cada bairro, cada rua, é tão profano...
Desde o dia em que me fui
De todo é certo e justo que não
Faz-me então severo castigo
À sombra do sorriso que construí
E vejo Deus não foi em vão
Mas ainda é por ele que vivo
São cinco anos do eterno escolhido
Em bolhas de espumantes lembramos
Daquele que me traz ali tolhido
Com a mesa linda que preparamos...
Flores só a elas imaginam
Íntimos afagos nos esperam
Sabem um pouco da vida
E nela então perseveram
São delírios que frutificam?
Não... são beijos de covardia
São galhardos sentimentos
Elegantes, juvenis, “rubrescer”
Ou brancos de além mar
É insano, soberanos galanteios
Perde um ao outro ao deitar
Tardará, pois, o momento de morrer...
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