Ah! Saudade - Débora Acácio & Marcus Catão
Ah! Saudade
(Débora Acácio 24/01/2012)
Tenho sim
Muitos choram e dizem ser ruim
Mas melhor sentir saudade
A sentimento algum no peito nutrir
Saudade
De uma boca que lembra um beijo
De um peito que aninhou um aconchego
De uma mão que lembra um afago..
um carinho e do braço
Um forte e inesquecível abraço.
Saudade
Se não for para lembrar
E na dor de uma distância, uma ausência
A solidão estancar, amenizar
De que adianta recordar?
Se não for para sorrir
Ao lembrar de um sorriso
De que adianta saudade sentir?
Se não for para ligar,
escrever, visitar, encurtar
De que adianta a saudade
Algo ou alguém lembrar?
Se não for para a alma levitar
O coração palpitar
As lembranças adoçar
De que adianta a saudade
Alguém nunca esquecer
E esse grande amor querer outra vez viver?
Ah saudade
Quantas vezes queira
Cobaia de meus caprichos
Arrimo de meus mimos
Inspiração para meu pobre poetar
Sempre serás!
Ainda que entre suspiros
Lágrimas queira de mim arrancar
Publicado no Recanto das Letras sob o código T3460409
Ah! Saudade
(Marcus Catão 26/01/2012)
Tenho sim
E acho que ela é ruim
Nunca teve pena de mim.
Não quero sentir saudade
Um sentimento que o peito maltrata,
Torturando e ferindo com muita intensidade.
Saudade
Palavra que não tem beleza
Traz dor e tristeza
No corpo e na alma
Uma dor que nada acalma.
Dor da perda, o luto do desamor
De alguém que te deixou.
Ah saudade
Só me faz chorar
Por quem nunca sobe me amar.
Quando e sempre ao lembrar
Que vivi somente pra este amor
E que em troca só dissabor,
Sinto um buraco imenso no coração,
Lágrimas e solidão...
Créditos:
Texto: Débora Acácio & Marcus Catão
Formatação: Odete Ronchi Baltazar