O C A S O - Marcus Catão & Débora Acácio
Marcus Catão & Débora Acácio
ocaso
Sinto que estou morrendo
lentamente
e nada posso fazer
nem quero,
recebi mais do que merecia
da vida,
Hoje, no meu caso,
sou cobrado
pelo que não fiz ou fiz
de errado,
Remorsos, eu não tenho,
Só sinto
arrependimento e tristeza
de viver,
de não ter vivido...
Marcus Catão
Ocaso
Débora Acácio 27/01/2012)
Todos nós estamos morrendo
A cada minuto lentamente falecendo
Mas muito podemos fazer,
O melhor, a cada instante procurar
Viver.
O intenso.. a emoção
de cada único e raro momento
Recebemos sempre muito mais
que merecemos, a começar
pela mágica do nascer de cada dia
Mas algumas vezes valor damos
depois de tê-los perdidos
Vividos, ou não vividos.
Cobrados sempre somos
por todo nosso ato
seja ele certo ou errado
mas se na lembrança um sorriso
e alegria traz na alma
guarda-o no coração
A vida é por demais célere
e recompensatória para arrependimentos
E se for lamentar que seja
Somente pelo que não foi feito..
Pois o que está feito
Não tem como ser desfeito.
Aproveita o que tens por agora
e como diz o nosso titulo
Estará sempre a nos esperar
Depois do entardecer,
Um novo, belo e único amanhecer.
O meu agradecimento a poetiza Débora Acácio pela interação o que
muito me honra.
Marcus Catão