EU E O MAR
Ysolda Cabral
Comparo-me às vezes ao mar...
Não na beleza
Não na grandeza
Não na riqueza
Nem muito menos na traição
Comparo-me às vezes ao mar...
Na calmaria
Na tempestade
Na força e energia que transmite
Na força e energia que transmite
Nos mistérios inexplicáveis
Nos segredos indecifráveis
Nas surpresas inesperadas
Que gosto de ter e de proporcionar
Comparo-me às vezes ao mar...
Na sua cor sublime e indefinida
Por vezes azul escuro de revolta
Por vezes verde de mal-estar
Por vezes transparente
E transbordante de ternura
E transbordante de ternura
Quando todas as cores se confundem
Tornando o sentimento único
Legítimo e muitas vezes nulo
Nulo para não enganar
Nulo para não confundir
Nulo para não fazer sonhar
Nulo para não vir à tona
Pois não pode acontecer
Nem muito menos retornar
Só mesmo a onda do mar...
**********
Recife-PE
22.02.2012
Apenas Ysolda
AMAR NO MAR
Odir Milanez
E nos amamos
nas ondas balouçantes,
nas ondas amantes do ir e vir
desse mar de nós dois,
que nos parece sentir
adentrar suas entranhas,
duas vidas estranhas
fazendo amor em seus braços.
Num rompante, de repente,
reconhecer-nos parece.
Abraça-se mais à gente,
como se gente ele fosse,
e nos dá para beber,
na noite fria, água doce,
desfazendo-se do sal.
E enquanto a gente se ama,
como se amam golfinhos,
o mar as ondas levanta,
espumando a nossa cama,
branqueando os seus carinhos,
vogando o vento, que canta:
"É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar..."
JPessoa/PB
29.09.2012
oklima
Seguindo os passos poéticos
da poeta Ysolda Cabral,
a quem aplaudo pelo belo poema!
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Recife-PE
22.02.2012
Apenas Ysolda
AMAR NO MAR
Odir Milanez
E nos amamos
nas ondas balouçantes,
nas ondas amantes do ir e vir
desse mar de nós dois,
que nos parece sentir
adentrar suas entranhas,
duas vidas estranhas
fazendo amor em seus braços.
Num rompante, de repente,
reconhecer-nos parece.
Abraça-se mais à gente,
como se gente ele fosse,
e nos dá para beber,
na noite fria, água doce,
desfazendo-se do sal.
E enquanto a gente se ama,
como se amam golfinhos,
o mar as ondas levanta,
espumando a nossa cama,
branqueando os seus carinhos,
vogando o vento, que canta:
"É doce morrer no mar,
Nas ondas verdes do mar..."
JPessoa/PB
29.09.2012
oklima
Seguindo os passos poéticos
da poeta Ysolda Cabral,
a quem aplaudo pelo belo poema!