VOU TE FALAR O MEU “EU” FEITICEIRA

VOU TE FALAR O MEU “EU” FEITICEIRA

*Êny Acarella & **Marcos Olavo

* Êny Acarella

Vou te falar o meu "eu" feiticeira

Voo sem rumo, procurando uma direção.

Faço da vida meu desafio...

E da fantasia meu chão.

Não tenho visão do futuro, nem sei se ele existe.

Mas o meu hoje me hoje é presente

E o meu passado me confunde,

Sempre pensei quando menininha

Que iria ser uma princesa.

Mamãe sempre me vestia de fadinha.

Os anos foram passando!

E descobri que meu castelo era de areia,

Que os príncipes que passaram em minha vida,

Não passaram de sapos...

Por mais que os beijei...

Em nada se transformou...

Que meu olhar já não era mais tão... Cheio de vida

E que eu já não apreciava mais as belas valsas das belas damas,

Em um mundo obscuro mergulhei.

Minha roupa preta do guarda roupa tirou...

A minha vassoura é meu carro,

Meu chapéu me esconde...

Procuro as sombras quando busco o horizonte.

Se me perguntar por que me transformei em Feiticeira...

Eis a resposta meu caro...

Sou uma luz que se apagou...

Minha magia é sem nexo, mas também sem complexo...

Não busco nada além

Que encontrar meu próprio eu...

** Marcos Olavo

Sei que são palavras carentes do tempo,

Aliviando teu pesar em horas escritas,

Nascidas de um momento belo e perfeito na escrita,

Que anda de mãos dadas com você.

Valorizando a poetisa em uma vassoura,

Que te leva sempre em paralelo mundo.

A magia desce em cada frase bela,

No encanto do desabafo antigo,

Que te faz caminhar sem cansar.

Acredito que um dia possa sonhar,

Na verdade presente em tua vida.

Às vezes passando pela visão,

De pessoas amadas por nós,

Na melhor transformação.

O vento pode atacar teu castelo,

Levando toda areia neve,

Falando que sonhar é tão belo.

A vida nos deixa lembranças,

Do caído de uma folha pesada.

No criar do querer de alguém especial,

Na imaginação de pessoas belas,

Na criação de alguém em momento.

Posso até saber de tantas coisas,

Na minha imaginar de letras,

Que descem do som do mar.

Um olhar triste possa nascer,

Do mergulho do tempo escuro,

De todas as fantasias.

Veste aquele traje em preto,

Em um encontro com guarda roupa,

Que viaja no sentimento esperado.

Resposta de uma luz sem ter sentido,

No tocar do vento em nossa pele,

Quebrando o silencio encontrado,

Na poesia em segundos na explicação,

De uma voz doce desta feiticeira.

Na busca do desconhecido você saberá,

Em um achar de linhas novas,

Descrito nesse poema visível.

Precisa saber que sua magia,

Pode achar algo na mão dos sonhos,

Desenhados apenas por você.

Sendo nada na complexidade,

Apagando as tolices de pessoas,

Sem alma em um coração maldoso.

Vão nascer esta imagem de feiticeira,

Vendo algo vivo em tua beleza,

De uma dama rara na saudade,

Que invade nossa felicidade,

No remorso deste poeta que te escreve.

A busca desta sombra em sono,

Na melhor distancia do horizonte,

Transformando o dia em noite,

Na maldição da lua e sol.

Quando abraça a vassoura em movimento,

Sonhando com um lugar novo,

Querem do ser levada até a margem da paz,

De uma vida em harmonia e amor,

Trazendo de volta aquela vontade,

De atravessar uma ponte invisível.

Escrito em Dueto: Êny Acarrela & Marcos Olavo

Explicação: "Este momento foi nascido,

em uma bela conversa, com a poetisa,

que explica e desabafa em linhas...

O tempo que nos leva a verdade."

Obrigado: "Êny Acarella"

marcosolavo
Enviado por marcosolavo em 16/02/2012
Código do texto: T3502592
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.