SAUDADE/AMOR (DUETO)

SAUDADE

Bate o sino na catedral

e tudo está sem razão.

O vento embala o coqueiral

e a saudade me estende a mão.

Ando pelos sonhos na noite desolado

tentando conter um corte abrasador

que uma pérola de lábios rosados

me deixou na volúpia do seu amor.

Agora a distância me prende

na sonância do cair um pranto

e meu coração partido não entende

que te amar, é o mais belo encanto.

AMOR

Amor, isso não é bom sinal

não preca a tua emoção.

O tempo não faz o nosso final

não é a quantidade, entende meu coração.

Não crie pesadêlos escuros e desconsolados

Deixando perder um forte ardor

és meu tesouro com a boca amendoada

fiquei tão lúcida de tanto encantador.

Com a inconstância se aprende

que a ressonância do amor percorre os quatro cantos

e faço uma canção remetida e que pretende

a ti entoar, o mais lindo canto!

POEMA - SAUDADE - Jamil Garbado

DUETO - AMOR - Maysa Barbedo

Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 11/01/2007
Reeditado em 11/01/2007
Código do texto: T343423
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