1777
Sonhos, não mais.
Hoje, abrem teus olhos
Pois, o amanhã virá
E, arruinará teus planos
Planos que não são
Instrumentos do destino
Desfeitos de dramas
Pois, são imperfeitas tramas
Ecos de uma presença
É o senhorio do tempo
De uma vida absurda
Impondo seu decreto
Como um relâmpago, mostra a existência
E num suspiro, cessa... Esvai-se...
Pelos túneis do nada
Pelas bordas da vida
Pelas veredas do pensamento
Esse acaso... Nesse tormento...Nessa vida...Esse absurdo
Que corrói minhas entranhas
É o que me condena
Ao Futuro.