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Sonhos, não mais.

Hoje, abrem teus olhos

Pois, o amanhã virá

E, arruinará teus planos

Planos que não são

Instrumentos do destino

Desfeitos de dramas

Pois, são imperfeitas tramas

Ecos de uma presença

É o senhorio do tempo

De uma vida absurda

Impondo seu decreto

Como um relâmpago, mostra a existência

E num suspiro, cessa... Esvai-se...

Pelos túneis do nada

Pelas bordas da vida

Pelas veredas do pensamento

Esse acaso... Nesse tormento...Nessa vida...Esse absurdo

Que corrói minhas entranhas

É o que me condena

Ao Futuro.

João Murillo e Sidney Muniz
Enviado por João Murillo em 09/01/2012
Código do texto: T3431445
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