DILEMAS (in memorium)
Se o que me aflige não é amor
Por que a dor
Que me traga por inteiro
Quando sugere seu cheiro?
Por que angústias, depressão.
Diagnosticadas em minha tensão
Que aceleram meus batimentos
Ao impor degraus ao nosso contento?
Diga-me, então, a razão
Se isto é apenas amizade
Ou se é algo mais, um desejo inexplicável?
Mas esclareça-me, ó Destino, seja, por favor, ameno
Não me ocultando, obstante, a verdade sem vaidades
Quando corrompe e seduz a voz deste meu tímido e desguarnecido coração.