DIÁRIO DE UM INDEFERIDO CORAÇÃO

Tímida noite de outro quase extinto verão

Dói-me a angústia sem aparente motivo

E a saudade agita-se, veemente

Suplicando um grito que não se proclama

Então, roga ao Senhor

E se confunde...

Confundindo um pensamento outrora sereno

Sem condecorar com respostas convincentes

Este meu peito que anseia por um apogeu

Restringindo-o à felicidade de minha amada

- O meu anjo envolvente -

Que, ao me olhar, reflete em si a minha esperança

De, quiçá, por momentos, ser feliz

E de, nos braços, obter a musa. Beijá-la...

Então, o sonho permite-se à eventual sensualidade

Mas reside o temor... E à realidade, forçosamente, outra vez, me invoca...

GUIDO VAN LYRA e NAYELLY SOUTO
Enviado por GUIDO VAN LYRA em 07/01/2012
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