SAUDADE/AMOR (Dueto)
SAUDADE
Bate o sino na catedral
e tudo está sem razão.
O vento embala o coqueiral
e a saudade me estende a mão.
Ando pelos sonhos na noite desolado
tentando conter um corte abrasador
que uma pérola de lábios rosados
me deixou na volúpia do seu amor.
Agora a distância me prende
na sonância do cair um pranto
e meu coração partido não entende
que te amar, é o mais belo encanto.
AMOR
Amor, isso não é bom sinal
não perca a tua emoção.
O tempo não faz o nosso final
não é a quantidade, entende meu coração
Não crie pesadêlos escuros e desconsolados
Deixando perder um forte ardor
és meu tesouro com a boca amendoada
fiquei tão lúcida de tanto encantador
Com a inconstância se aprende
que a ressonância do amor percorre os quatro cantos
e faço uma canção remetida e que pretende
a ti me doar, ao mais lindo canto!
POEMA - SAUDADE - Jamil Garbado
DUETO - AMOR - Maysa Barbedo