COTIDIANO
Nestas novas noites de invernos
Glaciais
Imortaliza-se a saga do poeta de coração púrpuro
Solitário...
Girando em seus círculos viciosos
Devolvendo-lhe o malquisto passado
Às profundezas de um esquecimento
Pseudofatal
Conectando fragmentos da tortura
De um anjo com seu comportamento santo
Que chorou...
E, um dia, reacendeu
Portando um lírio que murmurava profecias
Que o coração, maroto, fixou e compreendeu pela eternidade...