************Lágrima do poeta******************COM RICARDO VICHINSKY

************Lágrima do poeta******************

Mas sempre te sinto por toda parte

Tenho sofrido, calado, penas maiores

Busco uma inspiração, sinto como arte

Em versos tentam me fazer melhores.

Mas aos outros olhos jamais importam

Sufocado pela ausência, vou morrendo

Deixe meu caro as rimas que te fartem

O mundo perde, a poesia vai perecendo.

E pelo vazio minh'alma foi corrompida

Sem versos, na aspereza que fui lançado

Mas brota agora nestes versos uma vida

E refloresce, sendo sempre acompanhado.

Tornei-me frio, com a beleza esquecida

Tenho vivido, no amor e dor entrelaçados

Como jorra água, na cachoeira, uma vida

Acalme seu coração, sabedoria reconhecida.

Com desordenadas cantigas, não consente

Nada ao frio o coração do poeta penitente

Recolhe as lágrimas do poeta carente

Na pena que escreve ao coração da gente.

Ricardo Vichinsky & CIDA MOURA

CIDA MOURA
Enviado por CIDA MOURA em 28/12/2011
Reeditado em 28/12/2011
Código do texto: T3409925
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