SOLIDÃO
Abro a porta,
caminho pelo corredor
e ninguém sorri para mim.
Deixo transparecer a angústica única
de viver só.
Conheço o nó
que ata a vetusta túnica,
que veste a solidão assim.
Devo invocar o dom de refutar a dor
e me focar no que me importa.
Meus passos são firmes
à procura de um ninho,
de um aconchego
Transpondo caminhos impossíveis
nesta minha busca
Nada mais me assusta
que os marasmos indigeríveis
do solitário sossego.
E peno sozinha
enquanto caço o que me auto-afirme.
Meu interior inquieto e triste
não consegue acalmar-se.
E eu caminho nos braços da esperança,
sem o domínio de mim mesma,
não querendo mais conflitos
nem pensamentos confusos.
Divago por fundamentos difusos
sufoco meu ímpeto aflito,
fecho-me no meu mundo restrito,
enroscada mo meu próprio ego
e já me pego em parafusos.
Volto,
não me revolto
Fecho a porta
do meu coração
Desencantada,
e por última cartada
abraço-me à solidão
Abro a porta,
caminho pelo corredor
e ninguém sorri para mim.
Deixo transparecer a angústica única
de viver só.
Conheço o nó
que ata a vetusta túnica,
que veste a solidão assim.
Devo invocar o dom de refutar a dor
e me focar no que me importa.
Meus passos são firmes
à procura de um ninho,
de um aconchego
Transpondo caminhos impossíveis
nesta minha busca
Nada mais me assusta
que os marasmos indigeríveis
do solitário sossego.
E peno sozinha
enquanto caço o que me auto-afirme.
Meu interior inquieto e triste
não consegue acalmar-se.
E eu caminho nos braços da esperança,
sem o domínio de mim mesma,
não querendo mais conflitos
nem pensamentos confusos.
Divago por fundamentos difusos
sufoco meu ímpeto aflito,
fecho-me no meu mundo restrito,
enroscada mo meu próprio ego
e já me pego em parafusos.
Volto,
não me revolto
Fecho a porta
do meu coração
Desencantada,
e por última cartada
abraço-me à solidão