REI E ESCRAVO

Te prendo

Me prendo

Na liberdade que não tenho

Ao tempo que me detenho

Da loucura de me ser,

De me ter assim inteira.

Que tempo?

Se metade, se livre

Sou o brinde que te molho

Na metade que te solto.

Sou o vinho que te envolve

Numa embriagues de olhos

Porém teus olhos são a chave

Para minha liberdade.

Embriaga-me nos teus passos e segue...

Se presa, se em metade,

Em um tempo psicodélico.

Sem pressa, sem mais verdades

No que nos faz assim almas intensas

Presas no abismo que amedronta

Mas reflete a imensidão que nos infinda.

Como céu e mar,

Reis e escravos

De um transcender inevitável

Servir-te:

Tão bom quanto submeter-te aos meus apegos

E liberdades de ser...

Alice Alencar e Tayse Muniz
Enviado por Alice Alencar em 01/12/2011
Reeditado em 06/01/2012
Código do texto: T3366855
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