Na Passarela da Noite

As luzes da cidade acesas

Clareando a passarela

Dos noturnos da vida

Que são feras solitárias

(ou ovelhas perdidas).

... Que por carma

Fazem d´um dilema humano

O seu lema de viver.

Andando pelas ruas da cidade

Contracenando com o perigo escondido

No esplendor das noites á fora...

E na calada fria das madrugadas

Em risadas sem alegria

Deboches por vaidade

Armas eminentes

Da sensualidade e da promiscuidade.

E enquanto isso

No cenário dos poetas

Ou dos pensadores

As luzes da cidade acesas

Clareiam sua inspiração

E movem suas emoções

Na certeza da melancolia

Que sufoca os noturnos da vida.

Horizontes tão distantes

Sonhos tão presentes

São ilusões

Simplesmente tão reais.

Pasico
Enviado por Pasico em 26/11/2011
Código do texto: T3356947
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