Ana Flor do Lácio e Walter de Arruda
O SER E O SONHO
Tocar ou ter
Não alcança... Por
Isso é sonho e é a poesia
Mais linda, é o voo do condor
Sempre mais alto
aquarela.poetica.nom.br
Não
Bastam
Os versares
Enfeitados, delírios,
Sim ou não, ausencias
Que emanam
Convites
Jamais
Será partícipe
Evola e permanece
Quark perdido
Na multidão
Sempre
No infindar
Das altas alturas
Alí o nada existe
E o disputam
Mas
Retorna
Esse que busca
Vai à familia e vive
Alí o sonho partilhado
Só isso possivel
É parte
Só o sonhar
De uma despedida
Parte, pedaço
De, Adeus
Adeus
Da solidão...
Nasce a amizade...
E com os dedos... Tocas
Minha tristeza e meus cabelos
Fazes nascer a ternura
Bela e pura
Pergunto
Porque viver
É, essa espécie
De ciranda de sentimentos
Que se sucedem
E deixam um
Adeus e fim
Adeus...
Nunca afastes
Os teus olhos dos meus
Não sinto além de ti nenhuma outra alegria
Minha sede é só uma e tão clara
Quero... Preciso, beber
Da tua água
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Adeus...
Jamais ouçam
Ouvidos meus esse gemido teu
Deixa antes que a loucura escorra em tuas veias
Deixe que jorre a paixão
Juntando à minha
Tua emoção
Adeus...
E nunca
Falte o sol
Dos teus sorrisos
Porque Sol! Teu lugar
É dentro do meu coração
E na alma guardarei pedacinhos
Da tua essência... E no peito
A certeza que aí estás
A ternura espelhada
No teu olhar
Me fascina
Inspira sempre
Que de mim saio
E, secretamente, me aninho em ti...
***
Ana Flor do Lácio e Walter de Arruda
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