A desgraça do ursinho a quatro patas
Morro, mato, gozo meu téddy(o)
abraço amasso enlaço e aperto
perto tão perto é certo que mata
mata de pentelho sufoca o mistério
Morro, mato, gozo meu tédio.
Ele me abraça, me sufoca,
matando a morte do sono.
Há tempos não sei o que é sonho.
Morro, mato, gozo meu tédio
por intermédio do sonho sem sono
que desossa minha alma, nestes ferros.
Me ferro quando te acho e me abandono.
Morro, mato, gozo meu tédio
que me deixa no paralelo do sono
nesse imenso mar que é o deserto
sufocando aos pouquinhos nesse inferno.
Morro, mato, gozo meu téddy(o),
urso este a me abraçar (ou não),
companha enteddyada só-lidão
destroçando a fênix nas entrelinhas.
Morro, mato, gozo meu tédio.
Ah! essa fofura maldita...
é como punhal enfincado
que eterniza meu ser nesse ciclo