Dueto 4: Marcos Loures & SOL Figueiredo – Nosso canto!
MEU CANTO
Meu canto se mostrasse mais agudo
Nas várias ilusões que me tocassem
E quando de tal forma desenhassem
O tanto que eu desejo e nada mudo,
O vento se mostrara sem que eu possa
Trazer alguma fonte além daquela
Que aos poucos sem cadência se revela
Marcando o dia a dia em rude troça,
Não meço mais palavras quando digo
Dos erros que costumo cometer
A vida se esbaldando sem prazer,
O velho se transforma em desabrigo,
Negar o que viria simplesmente
É tudo o quanto a vida me consente...
Marcos Loures
Teu Canto Me Encanta!
Em teu canto tu falaste em amor,
Mesmo em simples palavras te digo,
Ninguém te ama mais que eu, amigo,
Seja lá do jeito qualquer que for!
Antes que amanhecesse esse dia,
Tu estavas em meu pensamento,
Sinto-te em mim a todo momento,
Quero-te aqui, em minha companhia!
Sonho o teu sonho, com total prazer,
Faço tudo para ficar contigo,
Grita alto que sou teu bem querer!
Faz de mim teu ancoradouro,
Que seja então teu doce abrigo,
Não negue esse amor que vale ouro!
SOL Figueiredo – 06/11/11 – 17h.
Encanta-me saber do quanto um canto
Que possa transmitir tranquilidade
Expressa a mais sublime claridade
E nisto se vencesse algum quebranto,
O amor que se fizera neste tanto
Aonde se anuncia e sempre agrade
Ao todo que traduza a liberdade
Que a cada novo verso eu adianto,
Ecoa mais distante esta certeza
Da rara maravilha em tal beleza
Sintonizando em claras sintonias,
E sei do quanto possa num segundo
Vagar porquanto quero e assim me inundo
Do verso que deveras tu trarias...
Marcos Loures - 6 de novembro de 2011 17:09
ENCANTO COM TEU CANTO
Em ti quero assim me espelhar,
Trazendo um amor de verdade,
Será sim com total liberdade,
Sentimento tão puro a espalhar!
De certo, que tu estás bem longe,
Mesmo com toda dificuldade,
Te quero hoje e na eternidade,
Sem qualquer dúvida no que tange!
Amor para toda uma vida,
Por ti ficar enfim tão perdida,
De prazer de estar só contigo!
São tantas coisas para te dizer,
Com palavras e versos a escrever,
Sou feliz por estar bem, amigo!
Sol Figueiredo - 06/11/11 – 18:20h
Ouvindo a tua voz eu me apascento
E tanto que sofrera em rude vida
Ao ver a minha sorte já perdida
Jogada sem sentido ao forte vento,
Assim quando me entranha o pensamento
A luta noutra face desmedida
O canto que deveras se lapida
Expressa o quanto tente o sentimento,
Restauro os meus caminhos pós as quedas
E quando noutro passo ora enveredas
Marcantes ilusões ditando o sonho,
De fato o que pudesse ser além
Ainda na verdade o canto tem
Moldando o quanto quero e te proponho...
Marcos Loures -6 de novembro de 2011 18:27
© SOL Figueiredo & Marcos Loures
06/11/2011- 17h às 18:27h.