As incompletitudes da vida
Existe um veneno que mata a alma aos poucos.
Dia a dia vai definhando
Só quem já sentiu seus sintomas sabe como mata lentamente.
Desejos reprimidos.
Vontades refreadas.
Águas turbulentas no fundo.
Na fonte represadas.
Por cima águas calmas
Calmas como a brisa
Suavemente onduladas.
Pelo vento sendo embalada.
Seguindo a onda do momento.
Por baixo um furacão
A moda da estação.
Seguindo o que a maioria segue.
Na roda viva da vida.
Que se repete em seu circulo
Tortuoso.
Vicio opressivo.
Fadadas a uma rotina sufocante.
Quando as águas se agitam não tem ser humano que resista, por mais que seja forte.
Quem levantará de seu interior
Sua força superior
Quem lhe tolhe a força,
Quem lhe reprime o grito?
Quem desatará o nó que o prende, surpreende
E oprime?
Quem sufoca a vontade de voltar a ser corajoso?
Um dia do fundo de seu torpor sairá a vontade de gritar
Pois da força da tempestade interior não escapa.
Precisa do antídoto
Sai a buscá-lo pelos mundos
Cai,levanta,chora e ri.
Mas não desiste.
Enquanto não levanta sua Pena
E escreve seus dilemas
(Neste texto falamos sobre o desespero de um escritor quando não consegue escrever.O bloqueio...)