NESGA DE LUZ (Dueto com Anderson Fabiano)
(Anderson Fabiano e Mario Roberto Guimarães)
De um ponto qualquer do nada,
Insinua-se tênue, uma nesga de luz...
Dolente e melancólica como um blues,
Tocaiando sombras vãs sob a escada...
Sentimentos amontoados e crus,
Arrastam grilhões na madrugada,
Buscando cais na fêmeamada,
E, dão-se ao seio primeiro, que os seduz.
Mas aquele que, no amor, faz morada,
Paciente, espera a hora certa,
Quando há de ter nos braços sua musa...
Tem, por força motriz que o conduza,
A solene e perfeita descoberta
De ter nela, o norte da estrada.
As quadras são de Anderson e os tercetos de Mario.