GARIMPO DA VIDA

Em Busca do Diamante

Angelo Sansivieri

Já perdi tantas coisas na vida, que nem

me lembro mais das derrotas sofridas,

apenas carrego o sabor das frustrações

por não ter conquistado o objetivo final.

Não, não sou um perdedor,

sou um garimpeiro,

que busca no horizonte,

a mais bela das pedras, o Diamante,

vivo no garimpo da vida,

seja qual for o tamanho da jazida.

Nunca esperei que caísse do céu,

a oportunidade de encontrar as pedras preciosas,

este nunca foi o meu modo de agir e pensar,

sempre sai na caça dos meus tesouros,

talvez, tenha usado o método

em lugar errado.

Em cada jornada sentia,

que o seu brilho era uma ilusão,

que era coisa de miragem,

tipos contos de fadas, mas,

meu otimismo, nunca se deu por vencido,

sou daquele que, quem procura acha.

Quantas vezes eu quebrei a cara, mesmo

depois de contabilizar mais um insucesso,

levantava cabeça, sacudia a poeira e partia,

para novas aventuras, novas investidas.

Quando eu olho a minha coleção de pedras,

sinto uma felicidade nunca antes sentida,

um sorriso estampado em meu rosto,

pois você é o Diamante, que acabo de encontrar.

Publicado no Recanto das Letras

Código de Texto T1237593

GARIMPO DA VIDA

Maria de Fatima Delfina de Moraes

Pelo garimpo da vida,

diga-me, quem não sofreu?

Quem não perdeu jazidas

por não cuidar do que colheu?

Nada acontece ao acaso,

não há lugar certo ou errado;

são nossos resgastes de vidas,

advindas do passado.

Nossa vida é longa estrada,

que muitos percalços tem;

sábio aquele que transforma

derrotas em um novo bem.

Nem tudo que reluz é ouro,

de fato não é fácil encontrar

no garimpo o mais raro tesouro,

um diamante para amar.

Agradeço ter sido aceita em dueto pelo meu querido poeta Angelo Sansivieri

Maria de Fatima Delfina de Moraes e Angelo Sansivieri
Enviado por Maria de Fatima Delfina de Moraes em 21/08/2011
Reeditado em 30/08/2016
Código do texto: T3172654
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