Dama que não existe...Tempo sem requinte.
Arrependimento vem a tona e chora...Neste naufrágio de dor
Mas só o amor consola trazendo a esperança em flor.
Quando o mundo teme a verdade, ele arde e se abate;
Mostrando a face sem cor...
Automática e desumana é a geração vigente
Que transforma o ilustre ser num mero indigente.
Lamentamos pela outrora tão vindoura e reluzente...
Como as estrelas do céu numa rota cadente...
Cadê você? Minha estrela cheia de paz e requinte...
Que dançou comigo a valsa mais eloquente...
Fugiu do meu tempo rodopiando como um cisne...
E foi parar drogada dentro de um copo de uisque