Devaneios a Vênus ( Suja-me ao enamorar-te) com El Maximmus

Meu cárcere

Tua mente

Guardo-me em correntes

Em teu pensar

Que rente a força do querer-te

Tanto enfim

Roubo de ti

A paz para que de mim te alimentes voraz

Capaz de atravessar o instante

E nele congelar-me o semblante onde tua face

Encontra-se em minha íris

Que brilha menina a beijar-te a pele

Tua mente me intriga

Mas me deixa leve

Das penas

De torturas que lhe guardo

Ao amar

Gammy

Pulcro martírio

Soa isto em mim

Fenece-me o acobardamento

De não mais jazer em ti

Prélio é o que nos há

Entre duo órgão

Infundem tanto amor, tanta razão

Austero é presentemente

Porém afoite destes não abjetos sentires

Fazer-te insana morada

Contraditório vem ser a temporada

Onde frígido corpo sustenta-te o interno calor

Seus funestos lábios permitem-me ósculos

Para minha sã tona enleares

Em sádicos atos ainda tanto afáveis

E foram os mesmos a alertar

“Mútuo amor em vós prestes a abrolhar estar”

El Maximmus

Gammy
Enviado por Gammy em 08/06/2011
Código do texto: T3021946