Devaneios a Vênus ( Suja-me ao enamorar-te) com El Maximmus
Meu cárcere
Tua mente
Guardo-me em correntes
Em teu pensar
Que rente a força do querer-te
Tanto enfim
Roubo de ti
A paz para que de mim te alimentes voraz
Capaz de atravessar o instante
E nele congelar-me o semblante onde tua face
Encontra-se em minha íris
Que brilha menina a beijar-te a pele
Tua mente me intriga
Mas me deixa leve
Das penas
De torturas que lhe guardo
Ao amar
Gammy
Pulcro martírio
Soa isto em mim
Fenece-me o acobardamento
De não mais jazer em ti
Prélio é o que nos há
Entre duo órgão
Infundem tanto amor, tanta razão
Austero é presentemente
Porém afoite destes não abjetos sentires
Fazer-te insana morada
Contraditório vem ser a temporada
Onde frígido corpo sustenta-te o interno calor
Seus funestos lábios permitem-me ósculos
Para minha sã tona enleares
Em sádicos atos ainda tanto afáveis
E foram os mesmos a alertar
“Mútuo amor em vós prestes a abrolhar estar”
El Maximmus