...E sendo mulher, tu aninharás o ventre,
pelas vielas da alma!


Desse chão que já não mais
Vais tu,
cego, vais!

Ancorado e tão ausente,
de gestos,
juras, cais!

E não mais este caminho
de mar e de rio
E não mais iguais
neste vazio!

De onde arrebentação
Falha-me remos
E tu me naufragas
Em águas de sermos

Os desvios são sinais!
Os cios são castos!

E o termo-nos escapar
pela ponte
de um tempo já gasto!



Há em algumas mulheres, um suspiro de alma selvagem e sem conformação; algo que ainda não se contagiou pelos óbvios degraus da vida...
É assim que te vejo, querida Lázara! 
Obrigado pela parceria!  

Mirea
Enviado por Mirea em 03/06/2011
Código do texto: T3011914