MEMÓRIA DE BEIJO
Num canto da tarde vaga a luz dormideira do ocaso.
Sem prazo de sereno na conta da chegada
o beijo reinaugura o encontro e desliga o tempo
para provar o sopro de sua própria eternidade.
Logo depois já é dia como dia é todo dia,
mas um beijo é sempre a memória perfumada
que a canção recorda por ser um beijo também...
(MAURICIO C. BATISTA) (IN MEMORIUM)
Na espera alucinante do encontro derradeiro
o beijo derrama a essência perfumada
que prepara a chegada e inaugura o momento sublime...
O tempo é cúmplice do fascínio eterno
acompanhado pelo hálito do amor
com a memória de ser sempre um beijo.
(ESTRELA BRILHANTE)