"Ecos de um amor impossível!""

(o texto abaixo é resultado de uma conversa sobre um texto que postei "AMOR IMPOSSÍVEL". Nando valeu pela conversa...)

Fernando:

Bom...amor impossível...gostei do texto... mas discordo dele...

Débora:

Eu sabia e posso saber os motivos da discordância?

Vai me dizer que nenhum amor é impossível?!

Fernando:

Só se a outra pessoa estiver morta...não poderá corresponder...

Mas ainda assim haverá amor...

Débora:

Concordo com você e não questiono a possibilidade de o amor existir. Se você reparar no final afirmo que o amor é grande.

Fernando:

Sim...

Débora:

Tão grande quanto impossível de utilizar as vias normais da realização do amor.

Pela pouca experiência que tenho acredito que ninguém se apaixona para ainda assim continuar se sentindo mais sozinho e abandonado que antes.......ou estou errada?

Fernando:

Não...

Débora:

E se você numa paixão, num amor, num relacionamento, sei lá q nome dar......se sentir mais sozinha q antes algo está errado

Fernando:

Também não...

Débora:

E se esse amor não puder ser companhia de um para o outro é impossível não por que ele não exista, mas porque algo impede q ele se realize.

Fernando:

Sim...o que não concordo é q seja impossível de ser vivido...a não ser q a outra pessoa nunca fique sabendo...

Débora:

Bem de certa forma ele é vivido.

E vivido em plenitude............mas é uma plenitude limitada.

Não adianta estou decidida na impossibilidade do amor descrito em meu poema.

Fernando:

Já pensou o q aconteceria se estivessem perto???

Débora:

Eu penso no que acontece quando estão perto!

Por isso eu digo que "virá na calada da noite, no silêncio da madrugada".

Fernando:

Então estão perto...?

Débora:

Repare bem e vai ver q é um amor que acontece, ou seja que é vivenciado em momentos de presença física, mas q na maioria das vezes é ausência e saudade.

Fernando:

Mas distantes como o dia e a noite...

Débora:

Exato. Você já assistiu "o feitiço de Áquila"

Fernando:

Sim...

Débora:

Então é mais ou menos aquele estilo.

Fernando:

Meuuuuuu DEUS... muito complicado...e doloroso também...

Débora:

Imensamente grande...lindamente belo...e realmente impossível

Fernando:

Não posso me ver assim,,,não suportaria e gritaria aos quatro ventos...nem q tivesse que pagar dolorosamente...

Débora:

E quem diz q eu não grite aos quatro ventos? Afinal o recanto é meu espaço. Acredito q todos os meus textos, salvo alguns, é um modo de gritar este amor impossível.

Fernando:

Eu creio q este amor foi condenado pelos próprios criadores...ou to errado???

Débora:

É acho q está certo!...por que ao aceitar vive-lo, mesmo sabendo da sua impossibilidade, acabamos por condena-lo ao anonimato q me parece mais doloroso que o não ter ou não sentir.

Fernando:

Mas os dois estão em comum acordo em continuar no anonimato??? Tipo realmente...

Débora:

Não tem como ser diferente. Ou é assim ou não existe mais.

Fernando:

É aí só tem duas escolhas...continuar amando sofridamente...

Débora:

Mas amando

Fernando:

Ou partir para a vivencia e correr o risco de acabar com tudo...como você disse...mas ainda sofrer...

Débora:

Eu admito que já tentei acabar, mas nem isso é sinal de esquecer.

Fernando:

Uma coisa eu aprendi...um grande amor só pode ser substituído por outro amor...mas nunca levará o antigo amor ao esquecimento...o amor é uma coisa única e diferente...

Débora:

Ah mas esse é lindamente perfeito........e perfeitamente impossível.

Fernando:

Inesquecível...

(desculpem a extensão...mas estamos abertos para novas interações...quem sentir vontade pode entrar na ciranda e cantar seu versinho...mais uma vez Nando amigo valeu!!!!)

Débby Pupo
Enviado por Débby Pupo em 24/05/2011
Código do texto: T2989910
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