“Vá de vez”

Se for, que se vá de vez
Sem chance de retorno.
Leve na tua mochila
Essa habitual desfaçatez
Que usas como adorno
Dessa tua pequenez.
Teu amor de apostila
Que sequer tu nele crês
Já não se faz meu suborno
E ao presumirdes não vês.

Se for, que se vá de vez


Resposta:


“Se quiser volto”

Essa mágoa que expressa
Nessa poesia requenguela
Chula, reles e escrevinhada
É mágoa e despeito à beça
Não merece a menor trela
Tomo apenas por piada
Já que sem mim, tu és nada.

Tua vida é desprezível, quase morta
Teu espirito nem quente nem frio, morno
Te alimenta a esperança do meu retorno
Na cativa expectativa de entreabrir a porta


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