Bigorna de imbecil

Quando uma gota de água

Valer mais que um grão de ouro

Então verão o tesouro

Ao qual têm dizimado.

Quando de sobre teu chão

A tez do ozônio se for

Enxotada pela vil insensatez

Quem sabe a cegueira nos faça ver

O inferno que a gente fez.

Tudo aquilo que buscamos

Na consciência tardia

Culminou em desespero

No acordar da letargia.

Não que seja redundante

Mas só queria ver adiante

O que dantes fora escrito

E no nada que virá, pelo menos há de ficar

Da minha parte... Esse grito.

Itabira MG

Marçal Filho, Saulo Campos e Marcos Gacê
Enviado por Marçal Filho em 15/05/2011
Reeditado em 16/07/2015
Código do texto: T2972059
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