Dueto Ana Stoppa/Ricardo Vichinsky
Horas Vazias
Ah! Pálida madrugada fria e silenciosa
Que indiferente espreita as vidas vazias
Onde desfilam trágicos os sentimentos
Sangra o peito solitário no aposentos
Insana dor, no manto frio da madrugada
Cercado por imagens mémoria, o pranto
Dessas quimeras que se tornaram pó
Um divino que para sempre se perdeu
Inútil espera pelos fracos sinais de alento
Tola imaginação a busca de parco afeto
Pranto contido pelos abraços inexistentes
Calvário vivido no mundo virado de costas
Com as escolhas seus lirios e espinhos
Consumindo o peito em duvidas insanas
Um grito vazio da alma, na tormenta fria
Mas toda a beleza se foi, onde agora
Pulsam lentas muitas horas sempre vazias
Subtraindo da alma o resto disforme da paz
Silêncio à espera um novo dia amanhecer
Para talvez assim encontrar a razão do viver
Um castigo que só resta clamar seu fim
Esquecer os espinhos e lavar com lágrimas
Aguardando ansiosamente o calor da aurora
E com ela renasce a esperança de outrora
Ana Stoppa / Ricardo Vichinsky
Horas Vazias
Ah! Pálida madrugada fria e silenciosa
Que indiferente espreita as vidas vazias
Onde desfilam trágicos os sentimentos
Sangra o peito solitário no aposentos
Insana dor, no manto frio da madrugada
Cercado por imagens mémoria, o pranto
Dessas quimeras que se tornaram pó
Um divino que para sempre se perdeu
Inútil espera pelos fracos sinais de alento
Tola imaginação a busca de parco afeto
Pranto contido pelos abraços inexistentes
Calvário vivido no mundo virado de costas
Com as escolhas seus lirios e espinhos
Consumindo o peito em duvidas insanas
Um grito vazio da alma, na tormenta fria
Mas toda a beleza se foi, onde agora
Pulsam lentas muitas horas sempre vazias
Subtraindo da alma o resto disforme da paz
Silêncio à espera um novo dia amanhecer
Para talvez assim encontrar a razão do viver
Um castigo que só resta clamar seu fim
Esquecer os espinhos e lavar com lágrimas
Aguardando ansiosamente o calor da aurora
E com ela renasce a esperança de outrora
Ana Stoppa / Ricardo Vichinsky