Amigo Papiro / Auber Fioravante Junior = TÂNIA AILENE

Amigo Papiro

Auber Fioravante Junior

TÂNIA AILENE

Uma inebriante noite toma conta

Da minha poesia, que desponta

Triste, meio que retalhando minha alma

Em gotas com gosto de mar!

Que inebriante sensação é esta

que da minha poesia faz morada

fazendo retalhos dos sentimentos

jogando ao mar minha alma sangrando!

Verdes são as luzes que traçam

Minha história, ainda por ser escrita

Em orações, poemas ou romances

A serem esculpidos nos bares da vida!

Em romances, versos, poesias

orações que a ninguém alcança

minha história perdida sem verbos

apagados meus sonhos!

Madrugada após madrugada

Busco na linguagem dos anjos,

O verso esquecido em algum lugar

Do passado ou do espaço!

Anjos que a mim esqueceram

na busca da vida me deixando saudades

no tempo e espaço

ficou meu lamento, preciso da tristeza!

Sinto o incandescer de cada letra

Grafada neste papiro amigo do vento

Onde devaneio como escriba desta luz

Que traz na essência a tão somente vida!

Papiro amigo dos ventos

traga alegria onde as trevas teimam

deixe que em lembranças

possa sobreviver a paixão!

Lá vai mais uma noite de verbos

E contextos despertados com o coração

Meio que em ruínas, mas pronto

Para seguir ao castelo do sempre amor!

Nesta noite onde cabem

corações aflitos, almas tristes

corpos cansados, peço vida.

Meus castelos de amor e prece

para dizer te amo!

11/11/2006

Porto Alegre - RS

Tânia Ailene Nua Poesia
Enviado por Tânia Ailene Nua Poesia em 14/11/2006
Código do texto: T291392