RUMO AO INFINITO
Vou seguindo,
rumo ao desconhecido
visto minha roupa de couro preto
e misturo-me com a noite
Vejo que será longa esta caminhada
Encontro-me perfeita, linda em vestimenta preta
O couro me dá prazer, vida
Já me perdi por esta noite escura
Pelo aroma de uma rosa negra
De mim brotava ardor
Lembrei-me que sou camaleônica
Vivo minha vida em voos e mistérios
Sinfonia, compasso de reações
Hoje, certa de minhas vontades
Eu canto e anseio
Pelo que é vivo em mim
Não usarei roupa clara nem escura
Vestirei-me de poesias...
Fred Albano & Luamor