“Na mira dos olhos...” Glória Sales / Edvaldo Rosa
“Na mira dos olhos”
.
Quando esta casca tênue de versos
Abraça a verdade que morre nos lábios
As sinistras seqüelas do baque afetivo
Descalça-se anverso ao sopro do verbo
.
Acomodam-se os olhos nas mil vivencias
Barulho que minha dormência oscila
Crepita pra fora do peito densas águas
Reconstrói o horizonte na mira dos olhos
Gloria Sales
“Na mira dos olhos...”
E quando em lágrimas o olhar naufraga,
Escoa face abaixo, e sulca palavras
Numa folha branca e pálida,
Arquiteta inquieto, versos
É por que a dor que sente não se cala!
É grito e não fala... É lamento!
Triste é a verdade que morre ainda nos lábios,
Que não ecoa em ouvidos outrora atentos...
Triste é o amor que se ausenta, e na ausência não repara,
Nas palavras nati-mortas dos lábios dantes tão benfazejos...
Na mira dos olhos, os desejos
Tornam-se gotas entre as gotas das lágrimas...
E o verso dos versos, puro sofrimento!
É que o horizonte que miram os olhos,
Embaça e torna-se impreciso...
Incógnitas!
Que nem o anverso do sopro dos verbos dos versos
Sabe a resposta!
Edvaldo Rosa
26/01/2011
www.sacpaixao.net
“Na mira dos olhos”
.
Quando esta casca tênue de versos
Abraça a verdade que morre nos lábios
As sinistras seqüelas do baque afetivo
Descalça-se anverso ao sopro do verbo
.
Acomodam-se os olhos nas mil vivencias
Barulho que minha dormência oscila
Crepita pra fora do peito densas águas
Reconstrói o horizonte na mira dos olhos
Gloria Sales
“Na mira dos olhos...”
E quando em lágrimas o olhar naufraga,
Escoa face abaixo, e sulca palavras
Numa folha branca e pálida,
Arquiteta inquieto, versos
É por que a dor que sente não se cala!
É grito e não fala... É lamento!
Triste é a verdade que morre ainda nos lábios,
Que não ecoa em ouvidos outrora atentos...
Triste é o amor que se ausenta, e na ausência não repara,
Nas palavras nati-mortas dos lábios dantes tão benfazejos...
Na mira dos olhos, os desejos
Tornam-se gotas entre as gotas das lágrimas...
E o verso dos versos, puro sofrimento!
É que o horizonte que miram os olhos,
Embaça e torna-se impreciso...
Incógnitas!
Que nem o anverso do sopro dos verbos dos versos
Sabe a resposta!
Edvaldo Rosa
26/01/2011
www.sacpaixao.net