Dueto da Fé
Olavo Barreto e Wálysson Luan
Peço a Deus inspiração
E ao lirismo também
Para retratar com devoção
A fé que o povo tem
Sobre os dogmas da salvação
E sobre as coisas do além
Jovem Olavo Barreto
Colega da escritura
Vamos sair desse aperto
E tirarmos de nós a bravura
A fé do povo brasileiro
Precisa de mais candura
Ao jovem Wálysson Luan
Que canta os fulgores da fé
Comigo nessa cantiga
Retrataremos como José
Na fidelidade amiga
A oração e como ela é
Precisamos de esperança
Do São Francisco de Canindé
Requer em nossas vidas
A presença do Senhor Javé
Adicionadas com paciência
E muitas gotas de fé
Fé em Nossa Senhora
Do Bom Parto e Conceição
Das Dores e da Providência
Da Boa morte e da Assunção
Em todas apenas uma
Sem nenhuma exclusão
Percebo que o nosso povo
Dispunha de pouca paciência
Fé do tamanho de um ovo
E alguns não sabem da existência
Precisamos tocar fogo
E sairmos da carência
De cura e libertação
Nosso povo anseia
Uma grande renovação
Em uma fraterna ceia
De um novo ardor
De uma paz que incendeia
Deus a todos nos passou
Uma lição de moral
A fé do povo acabou
Nunca vi nada igual
Um bom tema abordou
Para livrar-nos do mal
Mas a fé ainda persiste
Nos corações consagrados
Nos filhos da Serva
Na oração dos renovados
Uma fé que eleva
A Deus nossos cuidados
Devemos exterminar
O satanás da nossa vida
E sempre continuar
A nossa luz de cada dia
Sempre a fé preservar
E fazermos dela uma guia
Enfrentamos uma batalha
Para a nossa conversão
Precisamos hoje de uma rede
De muita intercessão
Da mão de Deus agora
Através da oração
Convido a ti poeta
Para expor o pessoal
Que fogem da linha reta
E vivem em uma casa oval
Não sabem o valor da moeda
Que vão pagar no juízo final
Muitos não sabem o fogo
Em que irão se consumir
E no Espírito Divino
Pelas chamas se abrir
Esse foi o meu destino
O que eu posso exprimir
Quando vem o difícil caso
A família tem que rezar
Pedir solução a Deus
E persistir em orar
Segurarmos a fé no vaso
E no Pai Santo acreditar
Você falou com razão
Ó meu nobre poeta
Família sem oração
Ao Satã está com porta aberta
Para a seiva do pecado
E a prisão que se alerta
Amigo contigo concordo
O sujo não quer Jesus
Atormenta noite e dia
Aos que não desejam a luz
Do divino filho eterno
Que morreu por nós na cruz
Esta luz preciosa
Que Deus nos provê
De tão graciosa
Que a todos faz volver
Para o caminho certo
E para a santidade valer
No nosso caminho encontramos
As veredas e boa direção
Uma direita, outra esquerda
Uma de DEUS, outra do “cão”
Devemos seguir a certa
Para chegarmos à salvação
O caminho de Deus
Todos sabem é o calvário
E para segui-lo
E não ir ao contrário
Requer o imenso querer
Para não ser arbitrário
Camarada amigo Olavo
Obrigado pela aceitação
Quero ficar por aqui
E deixar-te uma saudação
Espero ter contigo outras vezes
O prazer de versar com o coração
O mesmo prazer eu digo
Ó meu nobre poeta
E com prazer eu sigo
Minha vida e missão
Obrigado grande amigo
Por esta humilde canção