Invólucro do tempo
Águida Hettwer
Cântico ecoa ao longe, ressoa em outra era,
Aberta a porta do inconsciente o amor,
Pedindo passagem, poesia verve, efêmera,
Acalento no colo desponta nos versos clamor.
Lapidando as névoas dos sonhos rendia,
Óleo sobre tela, respingos de saudade no ar,
Compor a letra serena da melodia brandia,
Qual tecelão, debruçado sobre a teia a esboçar.
Na página do tempo, descortina,
Amores em desatino, peito flamejante,
Derradeira fantasia, sob a luz da lamparina,
Lágrima que recolhi no íntimo do ser rastejante.
Emoções acondicionadas, invólucro do tempo em primazia,
Em meus desatinos, afagos permeiam essências adocicadas,
Ternura nos versos, no desalinho das palavras aprazia,
Ressuscitam emoções purificadas.
18.10.2006
¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤°¤° ¤° ¤° ¤° ¤°
Emoldurada
Eliane Triska
Combalida
de restos que não mais se soltam
engolfados na descida
voltam presos a um mesmo parecer
de um teimoso hoje recusado
abortado de nascer.
Colada na madrugada
pensando o nada
desclorofilada de um tom
amarelando o esvanecido
paraliso
interiorizada exteriorizo
imantada no meu ser
Fundida na dor
emolduro-me
perdi o sangue e a comida
nas janelas repartidas
que não mais queriam ver.
¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤° ¤°¤° ¤° ¤° ¤° ¤°
Maravilhoso dueto com a poetisa Eliane Triska,
carinhos a todos.
Águida Hettwer
Cântico ecoa ao longe, ressoa em outra era,
Aberta a porta do inconsciente o amor,
Pedindo passagem, poesia verve, efêmera,
Acalento no colo desponta nos versos clamor.
Lapidando as névoas dos sonhos rendia,
Óleo sobre tela, respingos de saudade no ar,
Compor a letra serena da melodia brandia,
Qual tecelão, debruçado sobre a teia a esboçar.
Na página do tempo, descortina,
Amores em desatino, peito flamejante,
Derradeira fantasia, sob a luz da lamparina,
Lágrima que recolhi no íntimo do ser rastejante.
Emoções acondicionadas, invólucro do tempo em primazia,
Em meus desatinos, afagos permeiam essências adocicadas,
Ternura nos versos, no desalinho das palavras aprazia,
Ressuscitam emoções purificadas.
18.10.2006
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Emoldurada
Eliane Triska
Combalida
de restos que não mais se soltam
engolfados na descida
voltam presos a um mesmo parecer
de um teimoso hoje recusado
abortado de nascer.
Colada na madrugada
pensando o nada
desclorofilada de um tom
amarelando o esvanecido
paraliso
interiorizada exteriorizo
imantada no meu ser
Fundida na dor
emolduro-me
perdi o sangue e a comida
nas janelas repartidas
que não mais queriam ver.
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Maravilhoso dueto com a poetisa Eliane Triska,
carinhos a todos.