Caminho Torpe ( Com Regina Ferreirinha )


Oh! Jovem, desprovido de compostura
Quando expõe esse teu olhar entediado
Que nos revela piedade e amargura
Enfada-nos teu aspecto descompensado

Onde anda a brandura da tenra idade
Como podes mergulhar nessa fúria negra
Desperdiçar toda a sua singularidade
Angariando para si um mundo sem regra?

Há de custar caro esse torpe caminho
Cobiças e vontades que distanciam
Do bem, da família e dos carinhos,
Impune, ficam _à queles que te aliciam. Dina

Mesmo que o brado da razão lhe mostre,
Continuas a avançar desmedidamente neste rastro.
Nem mesmo os olhos de amada latejante
Inibe tua trajetória .Pensas que sóis um astro?!

Segues como se buscasse o infinito de amor torpe.
Nada o faz despertar, vais sem olhar para trás.
Abres todas as portas. Pouco te importas com a sorte!
Deixas por caminho alma inconstantes, sem paz.

Diná Fernandes E Regina Ferreirinha