Eu e Anlub

Eu e Anlub

Calei, (in)talei, engasguei...

a palavra não sai...eclode

a poesia não vai, transborde...

sentimento não cai...implode

Penso alto, berro

Sangro solto, tinta

Poesia querendo nascer

No papel tem letras que findas

Amo o pintar, escorrer

Amo o escrever, descrever

Amo o ouvir, entender

Amo o criar, transcender...

Das cores os amores que criei

Do cheiro das tintas, perfume

Nos sonhos que trabalhei

Memórias que acendem, meu lume

Pois mergulhemos! artistas

E reescrevamos, poetas!

Sejamos só cor, pintores...

Ao sentir nossas entranhas, amores!

Emoção como a primeira vez...

Coroação de um rei que se fez!

Elixir que elimina as dores.

Mostrando o bom de viver...

Querendo e aprendendo a aprender...

E por fim, sendo um Deus das nossas cores.

Márcia Poesia de Sá e André Anlub

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 13/10/2010
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