CONFISSÕES DE UM POETA

Conta-me se ser poeta é tudo o que querias

Posso expressar que não aspirava e nem previa

Confessa-me se te revelas em teus versos...

Sim! Esboço o que capto pelo universo

Ou se te escondes em tuas fantasias.

Por vezes fujo das intempéries vadias

Ser ou não ser eis a questão da cruel realidade

Escrevo para construir meus sonhos de felicidade

Então me espelho em cada palavra dissecada

Diz se tuas emoções são reveladas

Se posso dizer quem realmente és.

Fala-me além dos poemas que me deixam aos teus pés.

A paixão, emoção, sentimentos estão ali explícitos

Sou simples e transparente em todos os momentos

Tenho um passado honrado de muitas vitórias

Descreve os teus encantos, a maravilha de ser você?

Ou esconde nas rimas perfeitas tudo o que quero saber?

Se possuir encantos eles estão nos olhos de quem os vê

Dispo-me de todas as vestes e fico nu a quem me lê

Seria tua arte o teu próprio recanto de paz?

Construo a plasticidade do que sou capaz...

Ou por trás da poesia, existe uma alma que pede mais?

Sou mesmo guloso e por vezes exagero a querer demais

Conta-me, revela... Desnuda todas as tuas intenções.

Quero alguém para viver um grande amor sem decepções

Deixa tua alma exposta... Mergulha nas letras sem pensar...

Que seja simples, honesta, sincera e que queira me amar

Deixa-me pensar que em teus versos, és mais do que consigo sonhar.

Duo: Gil Façanha e Hildebrando Menezes

Navegando Amor
Enviado por Navegando Amor em 06/10/2010
Código do texto: T2540496