QUERER!

QUERER! (Dueto)

Não consigo saber onde começa o sonho e termina a realidade.

No horizonte as nuvens apagam os contornos das montanhas

Em minha mente as nuvens não passam de algodão.

Não há inicio.

Não há solução.

Vejo a loucura da efemeridade do por do sol.

Observo a grandiosidade do céu, •Às grandiosidades não significam infinitas,

Mesmo o infinito não cabendo em nossa mente.

Num piscar paro as mudanças das cores,

Como perco a idéia de minha vida.

Tento me mudar,

E como gostaria,

Mas os padrões me prendem,

É incrível domo os meus sonhos são pequenos comparados com os meus ideais.

As queimadas forçaram o tronco a se enrugar,

Embrutecer,

Mas a beleza das flores ainda aparece em contraste do que tentaram fazer!

Amor e ódio!

Feio e belo!

O que sou?

O que quero?

André Zanarella 27/07/2008

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Ti embora querer mudar,

Caminha em direção contraria aos seus próprios princípios,

Continua as amarras,

Serão de tão bela a flor do seu jardim se não as adubas ou cativas,

Talvez encharcadas estejam,

E entre as cinzas lhes faltam o adubo principal,

Reação,

Razão

E sensibilidade naquilo que tu queres,

Desejas ou até mesmo tu escondes.

Henrique Cunha 27/07/2008