UM CORAÇÃO SELVAGEM.
UM CORAÇÃO SELVAGEM
Lázaro e Marina (dueto)
Um coração selvagem ele tem,
Não bastasse onde vive, em nome do amor,
Vive aprisionado por alguém...
Se, andejo em terras firmes e alagados
Pelejando com víboras, répteis e felinos.
Eu caminho solitário e peregrino
Por veredas, sendas íngremes e picadas.
Nas planícies verdejantes busco a taça.
O Graal, que destilava o vinho tinto
Mas, melaço transformou-se no absinto
E desta culpa cabe em mim a carapuça.
Se perdido caminhei na desventura.
Sem saber a razão desta odisséia.
Resta a mim a resposta contundente.
O meu premio não se encontra em aventura.
Mas, desperto por sopapo e apnéia.
Satisfeito com você em minha frente.