UM CORAÇÃO SELVAGEM.

UM CORAÇÃO SELVAGEM

Lázaro e Marina (dueto)

Um coração selvagem ele tem,

Não bastasse onde vive, em nome do amor,

Vive aprisionado por alguém...

Se, andejo em terras firmes e alagados

Pelejando com víboras, répteis e felinos.

Eu caminho solitário e peregrino

Por veredas, sendas íngremes e picadas.

Nas planícies verdejantes busco a taça.

O Graal, que destilava o vinho tinto

Mas, melaço transformou-se no absinto

E desta culpa cabe em mim a carapuça.

Se perdido caminhei na desventura.

Sem saber a razão desta odisséia.

Resta a mim a resposta contundente.

O meu premio não se encontra em aventura.

Mas, desperto por sopapo e apnéia.

Satisfeito com você em minha frente.

lazaro correa de oliveira
Enviado por lazaro correa de oliveira em 10/08/2010
Código do texto: T2429036
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