A saudade
A SAUDADE
Um vento soprou frio em minhas linhas
Deixou fraca minh´alma
provocou abalos sísmicos
Retardando a minha calma
A saudade me abraça
Esperança me beija
Prendo e solto o poema
Num infinito teorema
reescrevo meu dilema
em rimas de pedras abstratas
fazendo do nada, desgosto
e do pouco, quase nada
E por fim a ti alcanço
Gota d’água no oceano
Para seguirmos em frente
Os dias, meses e anos
Márcia Poesia de Sá e André Anlub