A saudade

A SAUDADE

Um vento soprou frio em minhas linhas

Deixou fraca minh´alma

provocou abalos sísmicos

Retardando a minha calma

A saudade me abraça

Esperança me beija

Prendo e solto o poema

Num infinito teorema

reescrevo meu dilema

em rimas de pedras abstratas

fazendo do nada, desgosto

e do pouco, quase nada

E por fim a ti alcanço

Gota d’água no oceano

Para seguirmos em frente

Os dias, meses e anos

Márcia Poesia de Sá e André Anlub

Márcia Poesia de Sá
Enviado por Márcia Poesia de Sá em 30/06/2010
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