Quando me tocas

Então na imensidão que meu olhar arrisca,

busco o encantamento para retratar-te,

sou todo desejo, todo carinho e mais,

imagino-te como quem descobre uma estrela

que surgiu no espaço entre tantas outras,

mas, que ao brilhar exibe lirismo, cheiro e florais.

Sentia-me morta com essa ausência,

uma espuma, quem sabe apenas bruma,

não era palpável, já não havia mais teu toque,

agora, novamente tua, quero me chamar Lua.

Sinto-me mais intensa em questão de segundos

tens o dom de me re-animar e ir mais fundo,

olho para o céu e vejo um sol inocente,

quando me tocas te recebo de corpo presente...

Finalmente.

Minas/Rio

18/06/2010

Marçal Filho e Karla Julia
Enviado por Marçal Filho em 19/06/2010
Reeditado em 14/07/2015
Código do texto: T2328390
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.