Quando me tocas
Então na imensidão que meu olhar arrisca,
busco o encantamento para retratar-te,
sou todo desejo, todo carinho e mais,
imagino-te como quem descobre uma estrela
que surgiu no espaço entre tantas outras,
mas, que ao brilhar exibe lirismo, cheiro e florais.
Sentia-me morta com essa ausência,
uma espuma, quem sabe apenas bruma,
não era palpável, já não havia mais teu toque,
agora, novamente tua, quero me chamar Lua.
Sinto-me mais intensa em questão de segundos
tens o dom de me re-animar e ir mais fundo,
olho para o céu e vejo um sol inocente,
quando me tocas te recebo de corpo presente...
Finalmente.
Minas/Rio
18/06/2010